Duas irmãs que fazem aniversário no mesmo dia deram à luz na mesma data em um hospital do centro de Recife. Uma delas, Luciares, reside em Garanhuns e trabalha na UFRPE.
As irmãs Lauryanne Costa de Araújo Rocha, 32, e Luciares Costa de Araújo, 39, nasceram em 14 de julho, e seus bebês, no último dia 12 de janeiro. Os bebês receberam alta médica juntos.
Duas irmãs que fazem aniversário no mesmo dia deram à luz na mesma data em um hospital do centro de Recife. As irmãs Lauryanne Costa de Araújo Rocha, 32, e Luciares Costa de Araújo, 39, nasceram em 14 de julho, e seus bebês, no último dia 12 de janeiro no hospital Memorial São José. Primos, os bebês receberam alta médica juntos.
Duas irmãs pernambucanas que nasceram no mesmo dia, com sete anos de diferença, deram à luz dois bebês na mesma data, no Recife, sem agendar o parto. Lauryanne Costa e Luciares Araújo, de 32 e 39 anos, respectivamente, pretendiam ter os filhos em parto normal, mas ambas precisaram fazer cesarianas. Elas não sabiam que, além de compartilhar o dia do aniversário, teriam tanto a dividir uma com a outra (veja vídeo acima).
Luciares nasceu no dia 14 de julho de 1980 e reside em Garanhuns. No dia do aniversário de sete anos dela, em 1987, nasceu a irmã, Lauryanne. Elas são as irmãs mais velha e mais nova, respectivamente, entre as três filhas de José e Lúcia, moradores de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.
A primeira a dar à luz foi Lauryanne, que teve Joaquim às 9h15 do dia 12 de janeiro, no Hospital Memorial São José, na área central da capital pernambucana.
A gestação tinha atingido 41 semanas e, para não provocar riscos ao bebê, a obstetra decidiu realizar a cirurgia. Luciares, então com 39 semanas, esperava ter Mariana dias depois, quando completaria 40 semanas.
Entretanto, ao visitar a irmã mais nova e o sobrinho no hospital, ela descobriu que estava com dois centímetros de dilatação. A médica, então, decidiu mandá-la para casa, já que, mesmo em trabalho de parto, o nascimento do bebê deveria ocorrer mais tarde ou mesmo no outro dia.
Horas depois, com dores, Luciares precisou voltar à maternidade e já estava com oito centímetros de dilatação. O parto, até então, seria normal, mas depois de quatro horas tentando dar à luz, a escolha da obstetra, que foi a mesma médica que acompanhou a irmã, Lauryanne, foi de optar pela cesariana. Mariana, então, nasceu às 18h15, exatamente nove horas depois do primo Joaquim.
"O que aconteceu foi que o bebê dela atrasou alguns dias e a minha, se antecipou alguns dias. Eu dizia que queria que Mariana nascesse depois, porque eu queria acompanhar o parto dela, mas meu marido dizia que era muita emoção. Mas é que, como moro em Garanhuns [no Agreste], não nos veríamos por um tempo depois do nascimento", declarou Luciares.
Para as duas irmãs, a gravidez foi uma experiência compartilhada, desde os sintomas físicos e emocionais às experiências de como aliviá-los.
Depois de sair da maternidade, os dois primos, Joaquim e Mariana, ainda não se encontraram. O reencontro ainda não foi marcado. Por morar em Garanhuns, Luciares alugou um apartamento no Recife, no dia 22 de dezembro de 2019, para esperar a chegada da bebê, mas decidiu voltar ao interior dias depois do parto.
"Eu, por ser a mais velha, sempre tive uma relação de muito cuidado com Lauryanne. Pegava no colo, ajudava a cuidar, tinha ciúmes. E como eu já tinha tido um filho, ajudava ela em alguns sintomas. Ela sempre tinha antes e eu, depois. Quando tinha enjoo, por exemplo, ela tinha primeiro e eu dizia 'toma suco de limão de manhã'. Logo depois, eu tinha. Foi muito boa essa troca", disse Luciares.
Marido de Luciares, o professor Mirko Gutierrez, que é peruano, conheceu a esposa na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde os dois trabalham. Para ele, a esposa foi uma guerreira durante as gestação do primeiro filho, Vicente, de 3 anos, e agora de Mariana.
"Vicente nasceu durante o surto de zika, que causou microcefalia em tantas crianças, e nós ficamos muito apreensivos. Na gravidez de Mariana, houve um descolamento de placenta e foi preciso haver repouso absoluto, além do fato de que ela ganhou muito peso, tanto que a bebê nasceu bem grande. Todo mundo dizia 'nossa, que bebê grande. Olha a mão dela'", afirmou.
Do G1
Luciares nasceu no dia 14 de julho de 1980 e reside em Garanhuns. No dia do aniversário de sete anos dela, em 1987, nasceu a irmã, Lauryanne. Elas são as irmãs mais velha e mais nova, respectivamente, entre as três filhas de José e Lúcia, moradores de Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.
A primeira a dar à luz foi Lauryanne, que teve Joaquim às 9h15 do dia 12 de janeiro, no Hospital Memorial São José, na área central da capital pernambucana.
A gestação tinha atingido 41 semanas e, para não provocar riscos ao bebê, a obstetra decidiu realizar a cirurgia. Luciares, então com 39 semanas, esperava ter Mariana dias depois, quando completaria 40 semanas.
Entretanto, ao visitar a irmã mais nova e o sobrinho no hospital, ela descobriu que estava com dois centímetros de dilatação. A médica, então, decidiu mandá-la para casa, já que, mesmo em trabalho de parto, o nascimento do bebê deveria ocorrer mais tarde ou mesmo no outro dia.
Horas depois, com dores, Luciares precisou voltar à maternidade e já estava com oito centímetros de dilatação. O parto, até então, seria normal, mas depois de quatro horas tentando dar à luz, a escolha da obstetra, que foi a mesma médica que acompanhou a irmã, Lauryanne, foi de optar pela cesariana. Mariana, então, nasceu às 18h15, exatamente nove horas depois do primo Joaquim.
"O que aconteceu foi que o bebê dela atrasou alguns dias e a minha, se antecipou alguns dias. Eu dizia que queria que Mariana nascesse depois, porque eu queria acompanhar o parto dela, mas meu marido dizia que era muita emoção. Mas é que, como moro em Garanhuns [no Agreste], não nos veríamos por um tempo depois do nascimento", declarou Luciares.
Para as duas irmãs, a gravidez foi uma experiência compartilhada, desde os sintomas físicos e emocionais às experiências de como aliviá-los.
Depois de sair da maternidade, os dois primos, Joaquim e Mariana, ainda não se encontraram. O reencontro ainda não foi marcado. Por morar em Garanhuns, Luciares alugou um apartamento no Recife, no dia 22 de dezembro de 2019, para esperar a chegada da bebê, mas decidiu voltar ao interior dias depois do parto.
"Eu, por ser a mais velha, sempre tive uma relação de muito cuidado com Lauryanne. Pegava no colo, ajudava a cuidar, tinha ciúmes. E como eu já tinha tido um filho, ajudava ela em alguns sintomas. Ela sempre tinha antes e eu, depois. Quando tinha enjoo, por exemplo, ela tinha primeiro e eu dizia 'toma suco de limão de manhã'. Logo depois, eu tinha. Foi muito boa essa troca", disse Luciares.
Marido Mirkos com os filhos Vicente e Mariana e a esposa Luciares |
Marido de Luciares, o professor Mirko Gutierrez, que é peruano, conheceu a esposa na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), onde os dois trabalham. Para ele, a esposa foi uma guerreira durante as gestação do primeiro filho, Vicente, de 3 anos, e agora de Mariana.
"Vicente nasceu durante o surto de zika, que causou microcefalia em tantas crianças, e nós ficamos muito apreensivos. Na gravidez de Mariana, houve um descolamento de placenta e foi preciso haver repouso absoluto, além do fato de que ela ganhou muito peso, tanto que a bebê nasceu bem grande. Todo mundo dizia 'nossa, que bebê grande. Olha a mão dela'", afirmou.
Do G1
Lauryanne |
PARA VER O VÍDEO COM ESTA MATÉRIA CLIQUE https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2020/01/17/irmas-nascidas-no-mesmo-dia-em-anos-diferentes-engravidam-e-sem-agendar-parto-dao-a-luz-na-mesma-data.ghtml
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