Um homem que trabalha como vigilante do Hospital Dom Moura, em Garanhuns, procurou a delegacia após ter sofrido injúria racial por parte de uma taxista da cidade. O caso teria ocorrido dentro do hospital na noite de ontem, 12/01.
Segundo o boletim de ocorrência, o vigilante estava de plantão na maternidade do Dom Moura quando, por volta das 19 horas, a taxista chegou na recepção procurando por uma enfermeira. O homem falou que ela não poderia entrar no local de trabalho das enfermeiras porque o acesso era restrito. A partir daí, a taxista teria começado a proferir insultos, sendo alguns cunho racista, contra o vigilante.
Contrariada, a acusada começou a xingar a vítima de "fuleiro, safado" e teria dito que o lugar dele era em uma senzala. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a agressora falou durante a discussão que não adiantaria o vigilante ir à polícia prestar queixa que não daria em nada.
No BO também consta que a mulher fez um gesto bastante inapropriado e racista quando teria falado "Gente de sua qualidade...'' (em seguida mostrou com o dedo a cor da pele).
"Ela não quis seguir a minha orientação de esperar na recepção. Passou a me destratar e me desmoralizar na frente de pacientes, acompanhantes e funcionários com atos racistas. Vou a delegacia prestar BO para que casos como esse não voltem a acontecer com outros profissionais ou seres humanos. Espero nunca mais passar por isso", escreveu o vigilante no livro de ocorrências do serviço de vigilância do Dom Moura, escriturado pelos profissionais de plantão. A Polícia Civil vai apurar o caso e uma nova audiência com o vigilante foi marcada para o dia 20 de janeiro.
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