O prefeito Izaías Régis vem fazendo um trabalho responsável e coerente desde que a pandemia do coronavírus mudou de patamar no país com o aumento de número de casos. A Secretaria de Saúde do município também está atuando com serenidade e zelo, basta vê os decretos e medidas publicadas até agora, no sentido de frear ou retardar a chegada do vírus aqui, tudo feito com o objetivo de proteger a população. Entretanto, esta mesma população tem criticado bastante nas redes sociais o método de acompanhamento e divulgação de cidadãos suspeitos/investigados/monitorados/rastreados, adotado pela Secretaria Municipal de Saúde. Nesta terça, 24, a pasta divulgou que há, no momento, 11 pessoas em monitoramento domiciliar em Garanhuns, mas nada é feito dito ou esclarecido, alem disso. A informação é vaga, sem sentido e confunde a população, que cobra transparência. E por que? Se fossemos monitorar todos os casos que se assemelham a sintomas da covid-19 no município, evidentemente, haveria muito mais de 11. Com essa forma de acompanhamento, a Secretaria de Saúde de Garanhuns passa a impressão que ta deixando as coisas acontecerem para só depois tomar providências.
Tudo bem que critério do Governo do Estado para avaliar os casos suspeitos do novo coronavírus determina que os testes fiquem restritos apenas aos casos graves. Mas esse modelo provou ser desastroso na Itália onde o número de casos, e mortos, é grande, ao contrário da Coreia do Sul onde a opção por testes em massa manteve o número de mortes em um nível baixíssimo em relação ao número de casos da covid-19 naquele país.
Concluímos então que o povo quer e merece ter acesso a dados concretos e atuais sobre a situação da pandemia no município de Garanhuns. O prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, pegando um exemplo aqui de perto, preocupado exatamente com essa demora nas notificações oficiais, determinou a compra de lotes de teste pra aplicar em cidadãos com sintomas leves e que se enquadrem como suspeitos, como é o caso dessas 11 pessoas que estão em monitoramento em Garanhuns. A ideia é testar o máximo de gente possível.
Depois do pronunciamento de ontem, do presidente da República, ficou claro que caberá aos prefeitos e aos governadores tomar a dianteira e proteger seu povo e evitar mortes, sobretudo de idosos. Voltando ao caso de Petrolina, segundo o prefeito de lá, os testes comprados devem chegar em 15 dias. Até chegarem, não há outra opção a não ser seguir a recomendação do estado de continuar testando apenas os casos graves. AQUI PODE SER FEITO ISSO TAMBÉM. DOBRAR OS MEIOS PARA COMBATER A DOENÇA. FICA A DICA.
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