quarta-feira, 20 de maio de 2020

Obra do município para atender pacientes com covid-19 tem prazo de conclusão readequado para 1ª quinzena de junho, mas entrega efetiva dos leitos ainda permanece sem data definida


A Prefeitura de Garanhuns vem a público informar, que em face da necessidade de atendimento das recomendações do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE), quanto ao Contrato 023/2020, referente a reforma de um edifício de saúde para adequação do Centro de Especialidades Médicas e Imagem de Garanhuns (Cesmig), no bairro Francisco dos Santos Figueira (Cohab II), está sendo realizado um primeiro termo aditivo de supressão e um segundo de prorrogação de prazo. Resultando em um valor global atualizado de R$649.060,06 e ficando estabelecido a primeira quinzena de junho como novo prazo para conclusão da obra.


As informações acima são da Secretaria de Saúde.


Vale ressaltar que conclusão da obra não significa necessariamente a entrega dos leitos. A montagem da estrutura através dos equipamentos de saúde e profissionais da área é outro processo que pode ser demorado haja vista as complicações burocráticas do processo de compra e contratação de médicos. 


Dois meses se passaram desde que Garanhuns entrou de fato em uma quarentena e essa estrutura prometida pelo município ainda não foi entregue. Seria melhor, diante da urgência e necessidade deste espaço, que a Secretaria de Saúde tivesse optado por  entregar os leitos de maneira fracionada, ou seja, montaria, 05 e entregaria, depois mais cinco e assim sucessivamente. 

Entregar os 30 leitos de uma vez  é um processo bastante demorado e corre-se o risco de, quando tudo ficar pronto, o benefício não ser mais tão necessário, já que vivemos o praticamente o pico da pandemia no estado e a cidade precisa destas vagas para ontem.  Se a obra fica pronta em 15 de junho, até dotá-la de toda a estrutura de saúde e pessoal, a entrega efetiva destes leitos de retaguarda pode ficar para julho.

O que se percebe é que, no que se refere a entrega destes leitos prontos para o funcionamento, a gestão está um pouco perdida, emaranhada na burocracia e nos entraves que engessam as compras e contratação de pessoal por parte da Administração Pública. A recomendação do TCE para que fosse feito um termo de supressão exemplifica bem isso.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Postagens ofensivas não serão publicadas.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...