quinta-feira, 14 de maio de 2020

PICO DE CASOS DE COVID-19 DEVE ACONTECER FINAL DE MAIO, DISSE GESTOR : Secretário estadual prevê volta a normalidade em Pernambuco, possivelmente a partir de julho


Os secretários estaduais de Planejamento e Gestão (Seplag), Alexandre Rebelo, e de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach, participaram ontem da reunião virtual da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Alepe. Eles discutiram com os parlamentares cenários para a retomada da economia após o momento mais crítico da pandemia de Covid-19. Os gestores destacaram que a tentativa de voltar à normalidade deve acontecer de maneira gradual, possivelmente a partir de julho, e as etapas ocorrerão conforme o perfil de cada atividade. Rebelo acentuou que a curva de contágio pelo novo coronavírus ainda é crescente, com casos registrados na maioria dos municípios, e o pico de ocorrências deve acontecer entre o final deste mês e o início de junho, coincidindo com o lockdown na Região Metropolitana do Recife (RMR). Depois disso, espera-se que o patamar fique estável, em nível elevado, por 10 ou 15 dias, antes de os números começarem a cair. 

Com base em exemplos de outros países que enfrentaram recrudescimento ao flexibilizar as medidas de isolamento social, o gestor da Seplag descartou a possibilidade de uma reabertura imediata. “Até que a gente consiga uma vacina, vamos ter que conviver com uma realidade diferente”, apontou. Bruno Schwambach afirmou que será necessário elaborar um plano de convivência com o vírus. “Estamos buscando entender o que funcionou em outros países e evitar o que deu errado, para encontrar uma solução adaptada à nossa realidade”, disse. “Se tudo der certo e a curva começar a cair, vamos iniciar a flexibilização, mas teremos que aprender a conviver com novos protocolos: bastantes testes, monitoramento, isolamento de quem foi infectado ou teve contato com essas pessoas e, eventualmente, bloqueios pontuais de regiões, municípios ou bairros”, anunciou. De acordo com ele, os setores essenciais da economia, que seguem em funcionamento, representam cerca de 70% do PIB de Pernambuco, o que justifica a queda já verificada de aproximadamente 35% na emissão de notas fiscais e na arrecadação de ICMS no Estado.

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