O promotor Domingos Sávio Pereira Agra coordenou no último dia 10 de dezembro mais uma reunião com representantes do município, estado, Ministério Público e hospitais particulares para tratar da situação da Covid em Garanhuns. O encontro serve para extrair um recorte atual da pandemia aqui no município, de forma pontual e ocorre de forma virtual.
Abaixo, segue o depoimento do diretor do Hospital Perpétuo Socorro, José Tinoco. Em outras publicações divulgaremos o parecer dos demais participantes.
Pelo Diretor do Hospital Perpétuo Socorro, José Tinoco, foi dito, em síntese:
os leitos de UTI COVID do Hospital continuam com a ocupação máxima (10 pacientes), sendo os pacientes de outros municípios da região; a Secretaria Estadual de Saúde não vem repassando os recursos financeiros no prazo pactuado com o Hospital; falta pontualidade da SES; atualmente o Estado está em débito para com o Hospital em relação aos leitos UTI COVID, o que está dificultando para a unidade honrar seus compromissos financeiros, inclusive sua folha de pagamento;
o Hospital nunca se negou a receber os pacientes enviados pelo Estado; dispôs-se a firmar a parceria para contribuir na linha de frente de combate à pandemia, mas se trata de uma empresa privada, que precisa se manter, até para prestar outros serviços à comunidade; sem o pagamento pelos serviços, há risco de descontinuidade dos leitos de UTI COVID-19 do hospital Perpétuo Socorro;
os custos de manutenção das UTIs são altos, com EPIS – Equipamentos de Proteção Individual, medicamentos, equipe de trabalho e fornecedores; informa neste ato essa situação por prevenção, para que a população não seja pega de surpresa com o eventual fechamentos da UTIs COVID do Hospital Perpétuo. Socorro.
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