segunda-feira, 12 de julho de 2021

Parcialmente interditada há quase três meses, trecho da Rua Senador Paulo Guerra, em Garanhuns, tem cratera gigante que põe pedestres e motoqueiros em risco real de morte






Faz dois meses e 21 dias que Cláudia Nayara Claudino, de 24 anos, morreu de maneira trágica ao cair dentro de uma galeria no centro de Garanhuns durante um temporal no dia 21 de abril deste ano. Esse é o mesmo intervalo de tempo que um trecho da Rua Senador Paulo Guerra, na Boa Vista, está "interditado" já que, durante as buscas pelo corpo de Nayara, foi identificado que parte do asfalto da referida via havia desabado, provocando uma enorme cratera que tomou parte da rua.

Mas o problema grave que se apresenta não é nem tanto a longa interdição e a demora do Governo Municipal em resolver o problema, mas sim o fato do bloqueio ter sido muito mal feito permitindo a passagem de pedestres e principalmente de motos. É ai que mora o perigo.  O risco de um motoqueiro cair ali dentro e iminente. À noite esse risco aumenta consideravelmente porque o local tem pouca iluminação. 

"É perigoso né porque as motos continuam passando por lá. E o local não está protegido. Se uma pessoa estiver alcoolizada, ela não tem coordenação motora suficiente e os reflexos ficam prejudicados podendo cair ali e morrer, o mesmo podendo ocorrer com uma criança. Por outro lado, já faz muito tempo que a situação está desse jeito e tem que ser resolvida porque a via é importante para desafogar o trânsito", disse uma moradora que reside próximo à Rua Senador Paulo Guerra. 

O V&C entrou em contato com a assessoria de imprensa da Secretaria de Obras de Garanhuns semana passada. O órgão revelou que ia repassar mais informações sobre o assunto, mas adiantou que projeto para o local está sendo finalizado e em processo de licitação.  Até o fechamento desta matéria, não havíamos recebido as informações solicitadas com relação à referida obra. O portal também fez contato com a Compesa, que informou que a responsabilidade pelo conserto é da Prefeitura de Garanhuns.

É um serviço que tem que ser feito o mais rápido possível, nem tanto por conta da interdição prolongada, mas, como frisado no início da publicação, pelo risco de morte real que as pessoas que transitam por ali estão correndo. Não vamos esperar outra vida humana ser perdida, como foi  a  de Nayara, para que providências sejam tomadas.




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