A contratação pelo IPSG de uma empresa de auditoria para apurar a situação do Instituto tem causado uma polêmica nos meios políticos de Garanhuns, já que a situação encontrada, segundo a atual presidência do órgão, foi muito diferente da divulgada na Administração Izaías Régis quando o IPSG foi destaque em vários prêmios de boa gestão.
Em 2015, por exemplo, o instituto foi citado no prêmio de boas práticas previdenciárias como exemplo,, o mesmo ocorrendo em 2014. Dizia a manchete do Site do Governo Municipal em 2015. "Município de Garanhuns, com Certificado de Regularidade Previdenciária em dia, serve de modelo para o Estado e o Brasil". Mas a julgar pelo relato da presidente Claudomira Andrade sobre a auditoria, O IPSG está longe de ser aquele oásis de solvencia alardeado pela Administração anterior.
De acordo com a presidente Claudomira Andrade foi levantado no relatório de auditoria que, ao longo dos anos de 2013 a 2020, o município deixou de repassar ao Instituto a quantia de R$ 62 milhões de reais. “Desde o final de janeiro de 2021, percebemos que a situação do Instituto era muito diferente do que se ouvia falar, das premiações recebidas.inclusive.Os números não batiam e a informação inicial de que tínhamos mais de R$ 53 milhões de reais em caixa, mas quando fizemos o primeiro pagamento dos aposentados percebemos incongruência dos valores”, pontuou a presidente.
As informações recebidas no relatório de auditoria interna foram enviadas para conhecimento do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE),e para o Ministério Público de Contas para a devida apreciação à questão e, consequentemente, a tomada das providências necessárias se a respeitável Corte de contas entender necessária.
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