Um agente de endemias lotado na Prefeitura de Garanhuns está afastado de suas funções há cerca de três semanas por se recusar a tomar a vacina contra a Covid. A informação foi divulgada pelo próprio servidor através de um vídeo publicado nas redes sociais.
Edson Bezerra de Melo também disse que teme ser demitido do cargo por se recusar a tomar o imunizante ao qual chama de veneno. Uma portaria publicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em novembro de 2021 proíbe a demissão de trabalhador público ou privado que se recusar a tomar a vacina contra a Covid.
"Quero relatar o que ocorre comigo. Sou agente comunitário de endemias em Garanhuns, concursado desde 2008, e trabalho dignamente. Só que no dia 25 de janeiro fui afastado de minhas funções por não tomar a vacina, e logo serei demitido das minhas funções" frisou Edson.
O servidor também narrou no vídeo que, por não se vacinar, foi proibido de frequentar as aulas do Curso de Letras na UPE, em Garanhuns."Estamos numa terra de coronel onde quem manda são os decretos do prefeito e governador". Hoje não posso ir sequer à escola fazer a matrícula de minha filha", disse o servidor, que estuda sair do estado e se refugiar em uma roça.
Edson disse que fez uma denúncia sobre a questão no Disque 100, ferramenta ligada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, comandando por Damares, mas, segundo apurou o portal, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última segunda-feira, 14, que o governo federal pare de utilizar o canal de denúncia “Disque 100”, com o objetivo receber mensagens ou denúncias que vão no sentido contrário à vacinação contra a covid-19.
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