Um caso que chocou o planeta e foi notícia nos quatro cantos do mundo completa 10 anos nesta segunda-feira. Em uma quarta-feira do dia 11 de abril de 2012, a Polícia Civil encontrou no quintal da casa onde residia Jorge Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva os corpos de Giselly Helena da Silva de 31 anos, na época conhecida como “Geisa dos Panfletos e de e Alexandra da Silva Falcão, com 20 anos na época,
As vítimas foram esquartejadas e enterradas no quintal da casa do trio de assassinos Rua dos Emboabas, no bairro da Liberdade, em Garanhuns.
O crime bárbaro só foi descoberto porque após matar Giselly os assassinos fizeram compras em lojas da cidade de Garanhuns, usando o cartão de crédito dela; Como as faturas chegavam na casa dos pais da jovem, a polícia rastreou os estabelecimentos comerciais e conseguiu identificar os três assassinos através de câmeras de segurança, vindo a prendê-los. “Quando chegamos até a casa, uma criança de apenas cinco anos – filha de Jéssica Camila, também morta pelo trio em Olinda mostrou à polícia onde as pessoas que ela achava que eram pais enterravam gente”, disse o delegado da época, Wesley Fernando.
Mas talvez nenhum aspecto dessa histórica macabra tenha chocado mais do que a revelação de que o trio usava parte dos corpos de suas vítimas para consumo próprio e também para rechear empadas e coxinhas com o objetivo de vendê-las nas ruas de Garanhuns
Em um vídeo gravado na delegacia logo depois a prisão dos três, Isabel descreveu como eles cometiam os assassinatos e também admitiu que preparou salgadinhos de carne humana. Ela revelou que a época eles comeram 10 kg de carne humana das duas moças entre três e cinco dias. "Eu não comi muito a carne porque não sou de comer muito. Eu comi o fígado e alguns pedaços do corpo, mas não comi o coração", disse ISabel à polícia.
Em 2014 aconteceu o primeiro julgamento do trio pela morte de Jéssica Camila ocorrida em Olinda. Nesse juri os assassinos foram condenados a mais de 20 anos. Já o júri popular pelas mortes de Giselly e Alessandra aconteceu em 2018 e a sentença final foi que Jorge e Bruna Cristina foram condenados a 71 anos de prisão e Isabel de 68 anos.
De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização, o trio continua cumprindo as penas em regime fechado. Isabel e Bruna estão na Colônia Penal Feminina de Buíque, já Jorge Beltrão está na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá. Ainda segundo informações os três tem bom comportamento.
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