A Polícia Civil vai investigar a morte de uma mulher de 34 anos, que faleceu um dia após o parto, ocorrido dia 17 de maio, no Hospital Infantil Palmira Sales, em Garanhuns.
Uma irmã da mulher foi quem procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. Ela alega que ainda no dia 11 de maio a irmã, já com nove meses de gestação, procurou o hospital se queixando de dores e apresentando sangramento. A denunciante segue dizendo que, uma vez naquela unidade de saúde, a gestante foi atendida por uma enfermeira, que realizou o toque e pediu pra ela voltar pra casa e tomar dipirona.
No dia 14 de maio, a gestante voltou a procurar o hospital se queixando de dores, mas, mais uma vez, foi atendida por uma enfermeira que prescreveu novamente dipirona e a mandou de volta pra casa.
O parto foi marcado para o dia 16 de maio. Chegando lá o procedimento não foi realizado porque segundo a irmã da paciente, o hospital teria encaminhado ela ao Dom Moura pra fazer uma ultrassom afirmando que a cesariana só seria realizada no dia seguinte.
Já com 42 semanas, segundo a irmã, a grávida finalmente foi internada dia 17 de maio, no Palmira Sales para dar a luz a seu filho, mas, ela não sairia com vida de lá.
A irmã da mulher disse que ela ficou em uma maca no corredor aguardando o encaminhamento para a sala de parto, sem médico para ver o estado de saúde da gestante e do bebê.
O parto foi finalmente realizado, mas após a cirurgia, a mulher começou a se queixar de muitas dores na barriga, além de um engasgo. Já no dia seguinte, 18 de maio, a mulher começou a sofrer com falta de ar e sem falar. Os enfermeiros e médicos foram acionados e tentaram reanimar a paciente, mas ela acabou falecendo.
No Bo a irmã da mulher quer que a Polícia Civil apure e esclareça as causas do óbito porque a mesma não sabe porque um parto que era pra ser um dos momentos mais felizes da vida de uma família se transformou em uma tragédia.
O portal está à disposição do Hospital Palmira Sales para prestar os esclarecimentos necessários sobre o óbito.
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