A CNBB ( confederação dos bispos do Brasil ) divulgou nota sobre a polêmica envolvendo o padre Kelmon. A nota afirma que Padre Kelmon, candidato do PTB à Presidência da República, não pertence à Igreja Católica Apostólica Romana. Mas ele próprio nunca se disse padre da Igreja Católica Apostólica Romanda, mas sim da Igreja Ortodoxa.
Durante o debate da TV Globo na quinta-feira, Kelmon foi chamado de “padre de festa junina” por Soraya Thronicke (União Brasil) e de “impostor” por Lula (PT).
Kelmon se diz padre ortodoxo, mas nunca foi sacerdote das igrejas da comunhão ortodoxa no Brasil, como revelou a colunista do GLOBO Malu Gaspar.
O baiano de 45 anos sempre aparece com batina, touca e crucifixo. Especialistas explicam que as vestimentas não são compatíveis com a figura de um padre, de acordo com as convenções religiosas.
Após os questionamentos públicos, Kelmon declarou que é ligado à autoproclamada Igreja Católica Apostólica Ortodoxa del Peru. A instituição religiosa foi fundada pelo peruano Angelo Ernesto Morel Vidal , mas não possui qualquer ligação com a comunhão ortodoxa.
VEJA A NOTA D CNBB
Em atenção aos fiéis que enviaram perguntas à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), esclarecemos:
1- O senhor Kelmon Luís da Silva Souza, candidato que se apresenta como “padre Kelmon”, não é sacerdote da Igreja Católica Apostólica Romana, sem qualquer vínculo com a Igreja sob o magistério do Papa Francisco.
2- Oportuno ressaltar que, conforme vigência na Lei Canônica, os padres da Igreja Católica, em pleno exercício do ministério sacerdotal, não disputam cargos políticos, nem se vinculam a partidos.
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