Um funcionário de alto escalão do governo dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 15, que mísseis russos caíram na Polônia e mataram duas pessoas. O país, vizinho à Ucrânia, é membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar ocidental que tem como regra proteger todos os membros.
As explosões atingiram o vilarejo de Przewodów, no distrito de Hrubieszów e, segundo analistas, o alvo seria a cidade de Lviv, que fica próxima da fronteira dos dois países. A Moldávia também foi atingida pelos ataques, causando interrupção do fornecimento de energia, mas não há relatos de mortes.
De acordo com o porta-voz do governo no Twitter, Piotr Müller, o primeiro-ministro polonês, Mateusz Morawiecki, convocou uma reunião urgente com integrantes do comitê para assuntos de segurança e defesa nacional.
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O tema do encontro não foi especificado pelo funcionário do governo, mas a mídia local informou que a reunião pode estar relacionada com a explosão que atingiu o território polonês na fronteira com a Ucrânia.
Após novos reveses militares, a Rússia bombardeou cidades e instalações de energia em todo o território ucraniano nesta terça-feira, incluindo Lviv, cidade no oeste do país perto e que fica perto da Polônia.
Também por meio do Twitter, outros países europeus se manifestaram a respeito do ataque. O ministro da Defesa da Lituânia, país que também é membro da Otan, prestou solidariedade ao povo polonês e condenou o ato.
“Minhas condolências aos nossos irmãos de armas poloneses. O criminoso regime russo disparou mísseis que atingiram não apenas os civis ucranianos, mas também atingiram o território da OTAN na Polônia. A Letônia apoia totalmente os amigos poloneses e condena esse crime”, escreveu
Por meio de comunicado, o Ministério de Defesa russo negou que seus mísseis tenham cruzado a Polônia e chamou os relatos de “provocação deliberada”. De acordo com a nota, nenhum ataque a alvos perto da fronteira foi feito por foguetes russos e os destroços publicados pela mídia não têm nenhuma relação com armas da Rússia.
Com informações da Veja
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