quarta-feira, 14 de junho de 2023

Centro de Atendimento à Criança em Garanhuns sofre com problemas estruturais e de superlotação

 

Não é boa a situação do CEAC/GARANHUNS ( Centro de Atendimento à Criança). A precariedade do espaço foi tema de uma reunião do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e  Adolescente no final de maio.


Na referida reunião coube a representante do Ceac Patricia Brainer expor a situação. Segundo ela, 


 O espaço tem capacidade para 15 crianças, no entanto, está, atualmente, com 60. 


Como alternativa, a servidora pontuou como proposta  remanejar as crianças para outra casa. O problema é que os que estão sob a supervisão do estado estão lotados também.


Patrícia apontou que a superlotação se mantém, apesar de haver diálogo contínuo com o Poder Judiciário, e que com a pandemia do Covid 19 e a ausência de políticas pública,  piorou a situação do Centro em Garanhuns. 


Também falou sobre a situação o conselheiro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Garanhuns, Alex Porto. Ele relatou  que, em visita ao centro, observou alguns problemas estruturais dentre os quais a falta de espaço para as crianças engatinharem; berçário com espaço bem apertado entre um berço e outro, dificultando o trabalho das cuidadoras; falta de chuveiro elétrico, servidores adoecidos entre outros gargalos. 





A representante da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção à Violência e às Drogas, tratou de diminuir a responsabilidade do Governo no caos do Ceac elencando que o  problema em Garanhuns é antigo 


A servidora disse que as providências vem sendo tomadas pelo estado, mesmo reconhecendo que ainda não é a situação ideal em que deva estar o CEAC GARANHUNS. 


Ficou estabelecido que a Secretaria de Assistência Social vai elaborar um plano de Execução de medidas para melhorar a Casa de Acolhimento  de Garanhuns. 


A superlotação no Ceac já havia sido alvo de uma ação civil pública peticionada pela 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania de Garanhuns em 2017, mas, a julgar pelos fatos narrados na publicação, nada, ou quase nada, foi feito para sanar ou pelo menos diminuir o problema.

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