quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Bom Conselho, Lagoa do Ouro, Águas Belas e Saloá se destacam; Garanhuns e Canhotinho vão mal em fiscalização feita pelo TCE no Programa de Vacinação dos municípios de PE

 




O Tribunal de Contas do Estado realizou uma fiscalização nos 184 municípios pernambucanos para avaliar a execução do Programa Nacional de Imunização (PNI), que garante acesso gratuito do cidadão às vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Os resultados foram apresentados nesta terça-feira (22) numa entrevista coletiva realizada no TCE.

As equipes de auditoria do Departamento de Economia e Saúde e de Controle Externo Regional do TCE visitaram 1.662 unidades básicas de saúde em todos os municípios, observando itens como equipamentos, estrutura física, armazenamento de vacinas, e profissionais envolvidos. 


A fiscalização foi motivada pela queda progressiva nas taxas de cobertura vacinal do país, nos últimos sete anos, que levaram ao retorno de doenças já erradicadas.

DADOS GERAIS

Metade das salas de vacina vistoriadas não tem a supervisão da gestão de saúde dos municípios, segundo apurou o TCE.


Em 47% das cidades foi constatada falta de alguma vacina. Os imunizantes que mais faltavam eram Pentavalente (46 cidades), Pneumocócica 10 valente (37 cidades), Poliomielite (43 cidades) e Tríplice Viral (52 cidades).

O levantamento também mostrou que:

  • 60% dos municípios pernambucanos não realizavam procedimentos de busca ativa;
  • 67,9% apresentavam deficiência na capacitação das equipes;
  • 53,3% apresentavam deficiência na supervisão das salas de vacina;
  • 58,2% apresentavam ausência de enfermeiros substitutos;
  • 32,1% não realizavam vacinação em escolas e creches;
  • 15,8% não realizavam campanha de conscientização;
  • 18,2% das UBSs utilizavam instrumentos inadequados para registro das doses aplicadas;
  • 41,3% dos municípios não notificavam as perdas de vacinas por validade expirada.

AGRESTE  MERIDIONAL

Com relação ao desempenho de cidades aqui do Agreste Meridional, Bom Conselho, Lagoa  do Ouro, Saloá e Águas Belas foram as únicas cidades que obtiveram desempenho satisfatório na fiscalização. Correntes, 

 Já Jucati, Capoeiras, São João, Caetés, Paranatama e Angelim obtiveram índice moderado, aquele que nem é satisfatório, mas também não chega a ser grave ou crítico. As demais cidades do Agreste Meridional ficaram na lista de situação grave, como foi o caso de Garanhuns, ou crítica, como foi o caso de Canhotinho, que ficou no ranking das piores cidades do estado no cumprimento do PNI.

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