Apesar de ainda faltarem 10 meses para o Festival de Inverno de Garanhuns, o dia de ontem foi de discussões, embates e falatório sobre o maior festival multicultural do Brasil, um adulto com mais de 30 anos que, achávamos nós, já ter vida própria, mas que está envolto em uma espécie de disputa pela sua guarda não compartilha entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Garanhuns.
O epicentro das discussões é o Projeto de Lei enviado por Sivaldo à Câmara Municipal com uma proposta de abrir um nicho de publicidade no FIG para empresas privadas.
Nesta terça 26, os vereadores começaram a discutir o assunto. Ato contínuo, o Secretário de Turismo de Pernambuco criticou a iniciativa falando em nota ao blog da jornalista Terezinha Nunes que o FIG ia virar evento privado, se cobrando ingressos, fazendo uma comparação com a extinta Recifolia.
Coube ao Secretário de Turismo de Garanhuns, Matheus Martins, fazer a defesa da municipalização. Em meio aos fogos de artilharia lançados contra Coelho, apareceu até um vídeo de 2017, quando ele era deputado Federal pelo PSDB, defendendo que o Fig ficasse sob a responsabilidade do município e não do estado.
No vídeo, o atual secretário reclama do que ele chama de perseguição da Fundarpe para com o FIG. "
A Fundarpe libera a grade de atrações apenas na véspera do evento e limita as ações e o trabalho da Prefeitura Municipal de Garanhuns. Faço um apelo aqui em nome do povo de Pernambuco e de Garanhuns para que o Governo do Estado repasse a administração do evento ( FIG) diretamente ao município", disse Daniel Coelho em fala no plenário da Câmara Federal.
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