sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Deputado Felipe Carreras é acusado de pedir R$ 35 milhões em propina para proteger interesses das casas de apostas em CPI, estampa capa da Revista Veja



 A revista Veja traz em sua mais recente edição, uma reportagem bombástica que envolve o deputado pernambucano Felipe Carreras (PSB). De acordo com a matéria de capa, Carreras, que é da base do governo, teria pedido uma proprina de 35 milhões de reais 

Segundo a Revista, no fim de agosto, Haddad foi alertado por um assessor especial de sua equipe de que um deputado federal da base governista teria pedido propina de 35 milhões a uma associação que reúne empresas de apostas em troca de duas contrapartidas: defender seus interesses na regulamentação do setor e não transformar a vida de seus associados num  inferno na CPI das Apostas Esportivas, instalada na Câmara dos Deputados. Segundo a matéria o deputado seria Carreras, que é o relator da CPI


O caso foi levado ao Ministério da Fazenda pelo presidente da Associação Nacional de Jogos e Loterias, Wesley Cardia Ele disse ainda a Manssur, assessor de Haddad que um assessor do deputado já havia lhe abordado anteriormente 


Manssur também se reuniu com o presidente do Instituto Brasileiro de Jogo Responsável, Andre Gelfi, e outros dois diretores da entidade, que representa empresas internacionais do ramo de apostas esportivas...


Na ocasião, informado sobre as investidas, ele advertiu que o governo não compactuava com a cobrança de propina, recomendou que nada fosse pago em qualquer hipótese 


Apontado como o autor do pedido de propina, o deputado Felipe Carreras é líder do PSB, partido do vice-­presidente Geraldo Alckmin, e tem boas relações com o presidente da Câmara, Arthur Lira, que o e... 

O OUTRO LADO

A VEJA, Carreras disse ter participado dos eventos de lançamento das duas associações, assim como outros parlamentares, e admitiu ter se reunido com Wesley Cardia e Andre Gelfi, mas garantiu que “nunca” — termo que repetiu três vezes em sequência — pediu propina a nenhum deles ou a nenhum dos associados das entidades. “É uma grande injustiça comigo.”  Vale ressaltar, mais uma vez, que nenhuma evidência material foi apresentada contra o deputado. 




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