sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Onda de violência desencadeada após homicídios de PMs deixa rastro de sangue e saldo trágico de oito mortes em Camaragibe

 


As ações violentas ocorridas no bairro de Tabatinga, após o homicídios de dois PMs, deixou um rastro de sangue e um saldo trágico em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. 


 Entre a noite quinta (14) e a manhã desta sexta-feira (15), oito pessoas foram mortas, os dois PMs, e mais seis, quatro destes parentes do suspeito de ter matado os policiais. 




O Caso em Camaragibe 

Segundo informações, a situação em Camaragibe comecou após a Polícia Militar abordar um grupo de pessoas consumindo bebidas alcóolicas na laje de uma casa do Córrego do Jacaré.


Após um dos suspeitos correr, foi iniciada uma troca de tiros, ainda não se sabe por quem, que baleou dois policiais que morreram após terem socorro prestado. 


Um adolescente de 14 anos e sua prima grávida de 19 anos que não estavam envolvidos na situação também foram atingidos e estão em estado grave no Hospital da Restauração, no Recife. 


Já o suspeito de ter atirado nos PMs foi morto após trocar tiros com a Polícia Militar na manhã desta sexta. Neste confronto dois policiais militares também foram feridos, mas o estado de saúde deles não foi informado.


Ainda na madrugada desta sexta-feira, familiares do homem suspeito de ter matado os policiais foram sendo mortos, um a um. 


Foram assassinados quatro pessoas da mesma família incluindo: a mãe, a esposa, uma irmã e dois irmãos do suspeito de ter matado os PMs. Uma mulher foi morta junto com a mãe do suspeito e ainda não foi identificada.

IRMÃOS FILMARAM PRÓPRIA MORTE AO VIVO

Uma das vítimas, a irmã do suspeito de ter atirado nos Pms, transmitiu a própria morte e a dos irmãos ao vivo. Ela  fazia uma live no instagram quando dois homens encapuzados se aproximaram. 


 Na transmissão online, Agata Ayanne da Silva, de 30 anos, capturou o momento em que os dois homens encapuzados e armados se aproximam dela e dos dois irmãos, Amerson Juliano da Silva e Apuynã Lucas da Silva, ambos de 25 anos e começaram a atirar


Agata e Amerson morreram no local. Apuynã foi baleado e levado para o Hospital da Restauração, no Recife, mas faleceu. Como dito acima, os três eram irmãos do homem suspeito de atirar no PM


Diante da violência brutal, a governadora Raquel Lyra fez um pronunciamento nesta sexta sobre o caso. A Governadora confirmou a morte das oito pessoas e disse que cada crime será investigado individualmente. 

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