quarta-feira, 3 de abril de 2024

Presidente da Fundarpe critica falta de edital nacional, presença de apenas dois pernambucanos na grade de programação do festival e diz que isso que a Prefeitura de Garanhuns quer fazer não é FIG

 


Nos próximos cem dias, que é o tempo que falta para a abertura do Festival de Inverno de Garanhuns, muita polêmica e muita troca de farpas ainda vai rolar entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal com relação ao evento.

Na solenidade de divulgação da grade nacional, ocorrida no dia de ontem, Sivaldo usou um tom bem mais ameno dizendo que, apesar dos desentendimentos entre os dois entes, ainda espera contar com a parceria do Governo do Estado. Sivaldo disse que apresentou uma proposta de co-realização, mas que o Governo do Estado não aceitou porque queria ser o realizador solo, tendo a prefeitura como parceira apenas.

  

 Do outro lado, a presidente da Fundarpe, Renata Borba, não poupou críticas ao município pela forma como a instituição entende que a Prefeitura de Garanhuns vem conduzindo a questão do FIG.</p>


A gestora vem dando entrevistas à vários veículos de imprensa da capital, deste que a programação foi tornada pública.


Ao JC ela deu uma das declarações mais contundentes: Alegou que a Prefeitura de Garanhuns “politizou o festival”, minando a participação do governo a partir da tomada de decisões solo


Renata criticou a contratação de músicos sem o edital de convocatória, normalmente lançado pelo governo em parceria com a Prefeitura, e pela pouca presença de pernambucanos na grade principal: representados pelo Conde Só Brega e pela paulista, mas cidadã recifense, Raphaela Santos.


“O festival tem um conceito de trazer a nova cena cultural. Ele fez um FIG como uma festa, botou a banda que queria, convidou quem queria, sem critérios. [...] O Estado, dessa forma, não realiza. Isso não é o FIG”, defendeu ela, que expôs a vontade de voltar a coordenar a festa no próximo ano", pontuou a presidente da Fundarpe.


"Este ano — bom deixar claro, não é uma posição perene — em vez de realizadores, vamos entrar como patrocinadores, por entendermos que não podemos estar de fora de jeito nenhum, mas não é a forma que a gente acredita. De antemão, colocamos nossa preocupação e o nosso compromisso em atender os artistas pernambucanos para serem incluídos na grade, que hoje não foram", frisou a Secretária de Cultura, Cacau de Paula em entrevista ao JC.


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