quarta-feira, 16 de abril de 2025

CASO NOVO LINO :Mãe que denunciou falso sequestro confessa à polícia que matou bebê asfixiado com travesseiro em Alagoas

 


MULHER TERIA DITO A POLÍCIA QUE A CRIANÇA NÃO PARAVA DE CHORAR E ELA NÃO TERIA AGUENTADO E ASFIXIADO A BEBÊ 


A mãe da menina Ana Beatriz foi presa hoje em flagrante após confessar à polícia que matou a recém-nascida. Eduarda Silva de Oliveira, 22, indicou onde estava o corpo da filha, encontrado no quintal da casa dela, em Novo Lino (AL). 


A informação foi divulgada pelo delegado Igor Diego, da Dracco (Diretoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado) e confirmada pelo advogada de Eduarda, José Wellington Oliveira, em entrevista coletiva nesta noite. Por segurança, ela ficará detida em Maceió.


 Apesar da confissão, a polícia ainda vai apurar a versão e aguardar a conclusão da perícia no local e no corpo da criança. "Ela disse que a criança estava há duas noites sem dormir, chorava com a barriga inchada e não conseguia dormir porque lá tinha som alto num bar ao lado. Com o barulho, e com a criança sem parar de chorar, ela não teria aguentado, pegou o travesseiro e asfixiou a criança", disse o delegado. O corpo da bebê estava escondido em uma sacola plástica e guardado em um armário com produtos de limpeza.

A polícia ainda quer saber se Eduarda recebeu ajuda. Ontem, a casa foi investigada com apoio de uma cadela farejadora, mas nada foi encontrado. O Instituto de Criminalística fez uma perícia no local e levou o corpo a Maceió, onde será necropsiado no IML (Instituto Médico Legal) Segundo a polícia, Eduarda deu cinco versões para o sumiço da criança até ontem, quando passou a ser considerada suspeita, inclusive de que a menina havia sido sequestrada na BR 101 . 


A polícia diz que gastou "toda a energia possível" para checar as informações. "Sempre que levávamos as informações, dizendo que não batia com o que ela dizia, ela inventava uma nova versão", diz "Ela ainda contou outra versão de que teria dado a criança, mas, vimos que não iria se sustentar. Depois ela mudou, disse que estava amamentando e que a bebê teria engasgado, e ela teria tentado reanimar a criança e não teria conseguido", disse. "Estamos diante de um crime permanente de ocultação de cadáver, e estamos apurando se foi um infanticídio ou homicídio",disse o delegado


 Do UOL

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