Juh é uma sertaneja que inspira a humanidade a desenvolver um “olhar além da estampa da vida”. Uma mulher que reverte humilhação em respeito e assume o protagonismo de um destino já traçado. É pelas veredas da história de Juh que a professora de língua portuguesa pernambucana Luciene Aguiar pretende despertar o interesse pela leitura em uma sociedade cada vez mais afeita aos equipamentos digitais. Em sua quarta obra, sendo o primeiro romance histórico, Luciene escolheu adentrar na história de uma mulher forte usando elementos da alta literatura, da filosofia, da história e da geografia. O livro Na Pele de Juh será lançado nesta quinta-feira (14), às 17h, na Biblioteca Pública do Estado, em Santo Amaro.
Foram mais de dois anos de pesquisa para conceber a obra, que traça um paralelo com as poesias de João Cabral de Melo Neto e rompe a narração tradicional como na trama de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. “É uma obra pensada para despertar no leitor o prazer pela leitura, que traz a fome como um ponto de partida para entrar nos vieses da literatura”, afirmou a autora. De acordo com ela, a ideia foi construir uma narrativa que pudesse se utilizar de elementos como o léxico, assim como aspectos culturais do Sertão e Agreste de Pernambuco, para adentrar o leitor na história de Juh.
Juh é uma sertaneja que inspira a humanidade a desenvolver um “olhar além da estampa da vida”. Uma mulher que reverte humilhação em respeito e assume o protagonismo de um destino já traçado. É pelas veredas da história de Juh que a professora de língua portuguesa pernambucana Luciene Aguiar pretende despertar o interesse pela leitura em uma sociedade cada vez mais afeita aos equipamentos digitais. Em sua quarta obra, sendo o primeiro romance histórico, Luciene escolheu adentrar na história de uma mulher forte usando elementos da alta literatura, da filosofia, da história e da geografia. O livro Na Pele de Juh será lançado nesta quinta-feira (14), às 17h, na Biblioteca Pública do Estado, em Santo Amaro.
Foram mais de dois anos de pesquisa para conceber a obra, que traça um paralelo com as poesias de João Cabral de Melo Neto e rompe a narração tradicional como na trama de Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis. “É uma obra pensada para despertar no leitor o prazer pela leitura, que traz a fome como um ponto de partida para entrar nos vieses da literatura”, afirmou a autora. De acordo com ela, a ideia foi construir uma narrativa que pudesse se utilizar de elementos como o léxico, assim como aspectos culturais do Sertão e Agreste de Pernambuco, para adentrar o leitor na história de Juh.
Por isso, a obra vai de Platão a Machado de Assis. E utiliza elementos da religiosidade, do barroco, do cangaço e das festas de interior diluídos em uma construção metafórica da vida. “É também uma forma de as pessoas relembrarem leituras que deveriam ter sido feitas na época da adolescência e ficaram pendentes. Ao mesmo tempo, tem como objetivo despertar o interesse pela leitura nas novas gerações, tão aficionadas pelos aparatos tecnológicos. Por isso, não é uma obra de público específico. Senti a necessidade de incentivar o meu leitor ao hábito da leitura, a partir da dinâmica da intertextualidade”, acrescentou Luciene Aguiar.
Na Pele de Juh conta a história de uma mulher sem formação acadêmica que sai do Sertão. Nessa caminhada, essa passagem acaba entrecortada por outras passagens da história nordestina e mundial, como o Movimento Cangaceiro e a Segunda Guerra Mundial. De forma a apresentar autores e personagens como Sêneca e Jesus Cristo. “Procuramos fazer isso em uma linguagem simples, por isso foram mais de dois anos de pesquisa”, disse a autora, acrescentando que a obra também aborda questões de gênero. “Mostra como uma mulher simples consegue vencer na vida, quebrando tabus dos anos de 1930, como deixar o marido”, disse.
Luciene, que é de Garanhuns, fez questão de inserir um capítulo da travessia de Juh na cidade do Agreste pernambucano. Professora de língua portuguesa há 35 anos, Luciene Aguiar é especialista em Linguística Aplicada à Língua Portuguesa, pela Faculdade Frassinetti do Recife e mestre em Linguística pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ela faz parte da banca de avaliação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na Pele de Juh será publicado pela Enseada das Letras, com ilustrações de Ricardo Cunha de Melo.
Lançamento
Na Pele de Juh
Local: Biblioteca Pública do Estado – Rua Joao Lira, S/N – Santo Amaro - Recife
Data: Quinta-feira (14)
Horário: 17h
Do Diário de Pernambuco